Na Ria Formosa e na Pedra do Valado, vivem duas espécies nativas de Cavalos Marinhos: Hippocampus guttulatus (focinho comprido) e Hippocampus hippocampus (focinho curto).

 

Esses cavalos-marinhos habitam pradarias marinhas e zonas com algas e estruturas submersas.

O macho carrega os ovos numa bolsa e dá à luz aos filhotes.

Alimentam-se de pequenos crustáceos, como anfípodes e copépodes.

São importantes bioindicadores ambientais, pois indicam ecossistemas saudáveis.

 

Desde 2001, a população diminuiu até 90%, devido à pesca ilegal e degradação do seu habitat.

A destruição das pradarias de Zostera é uma das maiores ameaças.

Projetos de conservação do CCMAR e áreas protegidas, como a Pedra do Valado, apoiam sua recuperação.

Essas espécies são únicas e simbólicas da biodiversidade Algarvia.

A sua proteção é vital para o equilíbrio marinho da região.